COMENTÁRIO INICIAL

1) Esta celebração é um encontro de gratidão entre nossa humanidade faminta e sedenta e o nosso Deus , fonte e alimento divino que plenamente nos sacia e suscita em nossos corações o desejo de viver no amor e na generosidade. Que a nossa participação nestes sagrados mistérios nos faça acolher e compreender a misericórdia divina e retribuir com nossa medida, à infinita bondade de nosso Deus.
Em pé, com muito entusiasmo, cantemos o canto de entrada e acolhamos ao nosso celebrante.

2) Participar da Eucaristia é experimentar, em cada missa, a atualização do mesmo e único sacrifício redentor de Jesus Cristo, nosso Senhor! Que o nosso coração se inflame, pois, de amor e gratidão pela infinita bondade de nosso Deus, levando-nos a uma participação plena de reverência e fé nos mistérios que estamos celebrando. Vamos, em pé, acolher o celebrante com o canto de entrada.

3) O nosso Deus se faz alimento de salvação e se revela a nós nesta liturgia. É tão grandiosa esta experiência do amor de Deus que ainda não podemos compreender plenamente o mistério que iremos celebrar. Que o próprio Deus nos ajude a acolher tão grande dom e nos prepare para a comunhão nesta eucaristia e no dia-a-dia de nossa vida. De pé, vamos acolher o celebrante com o canto de entrada.

4) Nossa Igreja se alegra com seus dizimistas e benfeitores e nesta celebração agradece a Deus pelo dom de suas vidas e pela generosidade com que partilham de seus bens em benefício da comunidade. Que nossa participação nesta Eucaristia nos ajude a viver plenamente no amor, nos inspire a praticar a generosidade e a assumir o compromisso cristão de evangelizar com renovado ardor missionário. De pé, acolhamos o celebrante com o canto de entrada.

5) Vamos nos alegrar nesta santa Missa pelo dom da vida de cada um de nós e também pelo dom da vida de todos os nossos dizimistas e benfeitores. Que o alimento da Palavra e da Eucaristia nos sacie de toda nossa fome de justiça e de amor e nos inspire à prática da misericórdia. De pé, vamos acolher o nosso celebrante com o canto de entrada.

6) Dízimo é a devolução, que fazemos ao Nosso Senhor de tudo que ele nos dá, com carinho e muito amor. Devolver o dízimo a Deus, é o dever do bom cristão, um gesto bem generoso, prova de nossa gratidão. De pé e com muito entusiasmo vamos acolher o nosso celebrante com o canto de entrada.

7) É dever de todos agradecer a Deus. Nossa gratidão deve ser concreta, não apenas por palavra. Agradecemos concretamente a Deus quando nos abrimos à conversão, buscando viver integralmente o Evangelho e quando nos comprometemos com as coisas de Deus ajudando a expansão do Evangelho e da Igreja.

8) Se é certo que recebemos tudo de Deus, é justo que lhe ofereçamos algo para a realização de seu reino, anúncio do Evangelho e sustento da Igreja.

9) Aquele que semeia pouco, pouco ceifará, aquele que semeia em profusão, em profusão ceifará. Dê cada um conforme o impulso de seu coração, sem tristeza nem constrangimento, Deus ama o que dá com alegria.

10) É justo que sejamos gratos a Deus, o dízimo é um sinal dessa gratidão. O primeiro sentimento necessário para oferecer o dízimo é, portanto, a nossa gratidão a Deus.

11) O dízimo nos educa para a gratidão e para a generosidade. Ele nos leva a abrir os horizontes da nossa mente, a abrir o nosso coração e as nossas mãos.

12) Irmãos e Irmãs, estamos reunidos para celebrar a "graça de dar". Vamos participar deste encontro com Deus, com o coração aberto para percebermos o Mistério da Salvação, por meio da Liturgia da Palavra e da Liturgia Eucarística. 
Vamos celebrar esta missa pelos nossos irmãos benfeitores, aqueles que de uma forma ou de outra colaboram com a comunidade, especialmente aos dizimistas, que procuram fazer a Igreja de Cristo crescer em fé, em amor e em co-responsabilidade e prosperidade. Fiquemos de pé, enquanto aguardamos o presidente de nossa celebração com o ministros, cantando...

13) Irmãos e irmãs, participando desta Eucaristia, vamos poder perceber que nossas celebrações são momentos de esperança e vitória, pois é isto que Jesus demonstrou com sua vida. E por isso somos gratos a Deus. Portanto, estamos aqui para agradecer e louvar, especialmente pelos benfeitores e dizimistas de nossa Paróquia. Vamos, pois, nesta Eucaristia, pedir ao Espírito Santo que nos ilumine para bem rezar esta Santa Missa. De pé, recebamos o celebrante e seus ministros, com o canto de entrada...

14) Irmãos e irmãs, estamos aqui participando desta Santa Eucaristia. Vamos refletir, rezar e celebrar o dom da vida, especialmente dos ofertantes, benfeitores e dizimistas de nossa Paróquia, que estão em sintonia com os irmãos e com o Pai. Vamos louvar e agradecer a Deus, com muita alegria. Fiquemos todos de pe.....

PROCISSÃO DAS OFERTAS

1) É chegado o momento de prepararmos a mesa para o banquete eucarístico. A humanidade participa da atualização do sacrifício redentor de Cristo trazendo os dons do pão e do vinho que, pela força do Espírito Santo, tornar-se-ão o Corpo e o Sangue de Jesus que nos servirá de alimento nesta nossa caminhada de fé. Participamos também da vida e do dinamismo da Igreja, trazendo em seguida as nossas ofertas generosas, fruto do nosso trabalho, que servirão para o sustento material de nossa Igreja em vista de uma evangelização maior, melhor e com renovado ardor missionário.

2) Neste momento somos todos convidados a caminhar até o altar do sacrifício do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. A comunidade leva como primícias, as espécies que serão consagradas e em seguida apresenta a sua generosa contribuição para que a Igreja tenha sempre a vitalidade necessária para uma evangelização que atinja cada vez mais o coração dos filhos de Deus, particularmente aqueles que se encontram distantes, sofridos e chagados pelo abandono, a solidão e a falta de fé.

3) O Ofertório é um momento precioso de preparação do memorial que atualiza o sacrifício pascal de Cristo. Na Eucaristia Deus nos oferece seu Filho em sacrifício reparatório por nossos pecados e nós próprios oferecemos o sacrifício de Jesus ao Pai e a esta oferta nos associamos levando até o altar, primeiramente as espécies que serão consagradas e, em seguida os bens materiais que dinamizam a Igreja em sua tarefa de Evangelizar que é partilhada por todos nós que somos os seus membros.

4) Jesus, ao instituir a Eucaristia, quis que ela dependesse também da nossa participação. O momento do Ofertório é um precioso momento onde a humanidade oferece as espécies que serão consagradas na atualização do Sacrifício Redentor de Cristo e nos convida ainda a nos associarmos à missão evangelizadora da Igreja, através da nossa contribuição material, como gesto generoso de gratidão a Deus por todos os imensos benefícios que dele recebemos.

5) Ofertar é refletir o ato divino da doação de tudo o que de bom temos em nós e conosco. De fato, que maior doação que aquela que nos faz o Pai na oferta do próprio Filho em sacrifício pelos nossos pecados? Nossa resposta é abrir o nosso coração em generosidade e derramar diante de Deus a nós mesmos, nossas lutas, nossas dores, nossas alegrias e também o fruto do nosso trabalho, a nossa doação material em favor da Igreja, fornecendo-lhe o suporte em sua missão de evangelizar que, na verdade, é também missão de todos e de cada um de nós batizados.

6) Esta é a hora de ofertarmos. Quantos dentre nós aqui hoje, saímos de nossas casas desanimados, com o coração apertado, questionando a Deus o porquê de tudo. Sejamos ofertantes nesta hora, ofertemos toda nossa vida, nossos sentimentos, nosso emprego, nossa família para que na hora da consagração junto à presença de Cristo tudo se transforme, sejamos imolados com ele e assim sejamos fortalecidos na fé.

7) Deus nos deu seu próprio filho, como exemplo de amor profundo. Foi ele o maior doador, pois doou sua vida ao mundo. Se quisermos seguir o exemplo de nosso Senhor Jesus, devemos partilhar com os irmãos do mesmo amor que Ele partilhou conosco no calvário e na cruz.

8) Jesus repartiu o vinho, o pão e os peixes, repartiu a verdade, sua doutrina, repartiu seu amor, seu Pai, sua Mãe. Deu seus exemplos distribuiu seus milagres, espalhou seus discípulos, para levarem a Boa Nova, a grande partilha.

9) Jesus na Eucaristia reparte-se com todos, ensina a partilhar tudo, Corpo e Sangue, a qualquer hora, e em todo lugar. Do amor, só nasce amor sem se esgotar, da partilha, sobra sempre mais para partilhar sem nunca faltar.

10) A Eucaristia é oferta, sacrifício e comunhão. É Jesus Cristo, Pão partido, que se oferece ao Pai, em nome de toda a Igreja. É alimento no qual o próprio Senhor Jesus se dá, nos sinais do pão e do vinho, aos que crêem e o amam.

11) Eucaristia é ação de graças por excelência. O dízimo é a expressão de nossa gratidão para com Deus que se manifesta através da oferta de uma parcela de nossos bens.

12) Recebei, ó Senhor, estas oferendas que escolhemos entre os dons que nos destes, e o alimento que hoje concedeis à nossa devoção torne-se prêmio da redenção eterna.

13) Dízimo é sacrifício, pois exige a renúncia de algo que conquistamos com nosso trabalho. O dízimo é comunhão, uma vez que nos aproximamos de Deus e dos irmãos e fazemos com que não falte o pão na mesa dos menos favorecidos.

14) Recebei, Senhor, minha oferta. Não é uma esmola, porque não sois mendigo. Não é uma contribuição, porque não precisais dela. Não é o resto que me sobra que vos ofereço. Esta importância representa, Senhor, meu reconhecimento. porque se tenho, é porque vós me deste. Amém.

15) As oferendas, as ofertas são transformadas por Jesus no altar, e oferecidas ao Pai como dádivas sagradas. Vamos todos em fila, agradecer a Deus, ofertando o que tivermos: nossas alegrias, a nossa gratidão e, se nada tivermos a oferecer, vamos oferecer nossas dores, as nossas fadigas, o coração machucado, - pois tudo isto será consagrado ao Senhor.

16) Precisamos viver a dimensão litúrgica, fazer de nossas ofertas neste momento do ofertório, uma doação a Deus, um agradecimento de coração. Não importa que seja uma moedinha, mas que seja o melhor de nós.

17) Neste momento, vamos dar graças a Deus, porque está no meio de nós, sob a forma do pão e vinho, e porque também temos algo a oferecer a Deus, a nossa vida, os nossos dons, os nossos bens.

ORAÇÃO DA ASSEMBLÉIA

1.1) Por toda Igreja, para que acolha sempre calorosamente os seus filhos e lhes ofereça um ambiente aconchegante onde possam, como irmãos, manifestar uns aos outros o amor, a solidariedade e a partilha, rezemos ao Senhor!

1.2) Para que nossos pastores sejam sempre abençoados em sua missão apostólica e que obtenham sempre o generoso apoio das comunidades as quais servem, rezemos ao Senhor!

1.3) Por todos nós aqui reunidos, para que, assumindo plenamente o nosso batismo, nos unamos em orações e ações, no sentido de juntos cooperarmos na edificação da Igreja, rezemos ao Senhor!

1.4) Por todos os falecidos que lembramos em nossas orações, para que sejam acolhidos juntos de Deus em sua glória, rezemos ao Senhor!

 

2.1) Por toda a Igreja, nosso Papa, nosso bispo, nosso pároco e por todos aqueles que foram escolhidos para pastorear o povo de Deus, para que com seu testemunho e serviço sejam um sinal do amor de Deus por toda a humanidade, rezemos ao Senhor!

2.2) Por todos os nossos dizimistas e benfeitores, para que sempre possam, através de sua fiel contribuição do dízimo e da oferta generosa, manifestar a Deus a sua gratidão por todos os benefícios recebidos, rezemos ao Senhor!

2.3) Por todos nós que participamos desta celebração, para que através dela sejamos abençoados por Deus e realizemos a plena comunhão que ela nos propõe, rezemos ao Senhor!

2.4) Por todas as intenções trazidas no coração de cada um, para que sejam acolhidas e atendidas pela infinita misericórdia de nosso Deus, rezemos ao Senhor!

 

3.1) Pela Igreja e pelos pastores que a conduzem, para que sejam sempre agraciados com todos os dons necessários para o árduo desempenho de sua missão apostólica, rezemos ao Senhor!

3.2) Pelas nossas famílias dizimistas, para que obtenham sempre de Deus a certeza de que a sua opção pelo dízimo como forma de retribuição, é uma fonte de força evangelizadora para toda Igreja, rezemos ao Senhor!

3.3) Por todos nós reunidos nesta assembleia de louvor, para que tocados pela presença do Espírito Santo, nos deixemos modelar pelo amor de Deus que transforma nossos corações, rezemos ao Senhor!

3.4) Por todos os falecidos lembrados nestas preces, para que tenham o eterno descanso e participem da glória eterna junto de Deus e seus eleitos, rezemos ao Senhor!

 

4.1) Por nosso papa........... nosso bispo............ e nosso pároco............., para que sempre iluminados pelo Espírito Santo, conduzam as ovelhas que lhes estão confiadas com o zelo e cuidados do Bom Pastor, rezemos ao Senhor!

4.2) Pelos nossos benfeitores e dizimistas, para que sempre expressem a generosidade que o próprio Deus lhes inspira no coração através da prática fiel do dizimo e das ofertas, rezemos ao Senhor!

4.3) Por nossas necessidades pessoais e familiares, para que sejam acolhidas e atendidas pela infinita misericórdia de nosso Deus, rezemos ao Senhor!

4.4) Pelos fiéis defuntos, cuja memória trazemos e apresentamos em forma de preces nesta celebração, para que sejam acolhidos no paraíso junto de Deus e de seus anjos e santos, rezemos ao Senhor!

 

5.1) Pelo papa, pelos bispos e pelos padres que conduzem e animam as nossas comunidades, para que sempre fortalecidos com os dons do Espírito Santo, saibam governar, ensinar e santificar o povo que lhes é confiado, rezemos ao Senhor!

5.2) Pelos dizimistas e benfeitores de nossa comunidade, que generosamente procuram sustentá-la em sua missão de evangelizar, para que sejam sempre poderosamente abençoados por Deus em suas vidas e em suas famílias, rezemos ao Senhor!

5.3) Pelas intenções encontradas no coração de cada um de nós aqui presentes, para que sejam levadas em forma de prece até o coração de nosso Deus e atendidas segundo a sua infinita misericórdia, rezemos ao Senhor!

5.4) Pelas almas dos fiéis defuntos lembrados nesta celebração, para que obtenham de Deus a graça de ingressar no Paraíso e fruir do eterno gozo reservado aos eleitos, rezemos ao Senhor!

 

6.1) Para que o vosso amor fortifique nossa voz para que possamos através da doação de nossos serviços e do dízimo que ofertamos humildemente, sermos vossos profetas hoje, rezemos ao Senhor!

6.2) Para que nós dizimistas tocados pela luz do Espírito, tenhamos a mente aberta para compreender as necessidades da nossa comunidade, rezemos ao Senhor!

6.3) Para que nós dizimistas, sejamos abençoados em nossa missão e não desanimamos diante aos sofrimentos e dificuldades, rezemos ao Senhor!

6.4) Por todos dizimistas falecidos, para que recebam na eternidade a recompensa de seus sacrifícios na terra, rezemos ao Senhor!

6.5) Que o dízimo seja assumido pelos fiéis como compromisso de vida, como expressão de Fé e o desejo de aprofundar-se na experiência de Deus, rezemos ao Senhor!

6.6) Por nossas necessidades pessoais, que o dízimo nos eduque para a prosperidade, para a benção e para pedirmos a Deus o suficiente para vivermos dignamente como seus filhos, rezemos ao Senhor!

6.7) Por todas as famílias dizimistas, que sejam sempre unidade e partilhem tudo entre si, rezemos ao Senhor!

6.8) Por toda a Igreja de Deus, que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a unidade, que ele proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e tranqüila, para sua própria glória, rezemos ao Senhor!

6.9) Por todos nossos irmãos e irmãs que crêem no Cristo, para que o Senhor nosso Deus se digne reunir e conservar na unidade da sua igreja todos os que vivem segundo a verdade, rezemos ao Senhor!

6.10) Por nossa Igreja, para que seja sempre o exemplo vivo de doação, de amor ao próximo, rezemos ao Senhor.

6.11) Por todos os homens, para que compreendam que a vinda de Jesus é para que todos tenham vida e que também somos responsáveis para que todos tenham vida, rezemos ao Senhor.

6.12) Pelos nossos benfeitores, dizimistas e ofertantes que generosamente contribuem todos os meses, para que nunca se deixem vencer pelo espírito de competição, privilégios, ou cobranças, mas que sintam no gesto de contribuir, a expressão mais forte de Cristo, que por amor serve, reparte e se doa - rezemos ao Senhor.

MENSAGEM APÓS A AÇÃO DE GRAÇAS

1) Esta celebração, com certeza, não foi apenas um rito ou um encontro amigável e caloroso de muitas pessoas. Foi isto e muito mais do que isto, foi principalmente um encontro renovado com Deus em sua linguagem de amor e doação. Foi também uma oportunidade de refletir sobre a generosidade e a partilha expressa pela comunidade através do dízimo e das ofertas. Doamos muito de nós e ganhamos muito de Deus que nunca se deixa vencer em generosidade. Nos dirigiremos aos nossos lares levando Deus no coração, levando também um pouco de cada irmão e deixando um pouco de nós mesmos partilhado na suprema festa do amor, a Eucaristia!

2) Embora possamos e devamos nos reunir todos os domingos para celebrar a Eucaristia, não podemos deixar que isto seja um ato de rotina. Sempre convém lembrar que Deus mesmo se manifesta e se faz pão para nosso alimento de fé, esperança e amor. Ele é a força que nos sustenta em nossa jornada rumo ao reino definitivo, do qual todos nós já fazemos e queremos tomar parte. Que a nossa semana possa ser plena do amor de Deus que foi derramado em nossos corações e que nós possamos ser sinais da presença de Deus no mundo, onde e como quer que estejamos.

3) Cheios de gratidão a Deus pela participação nesta Eucaristia e também pela fidelidade de nossos dizimistas e benfeitores que respondem concretamente a Deus e à sua Igreja com fiel generosidade, em vista de uma evangelização que é mandato e missão de cada batizado, façamos nesta semana o propósito de viver fielmente a mensagem do Evangelho que nos foi dirigida nesta santa Missa e busquemos a santidade com a qual o próprio Deus deseja nos agraciar.

4) A missa se aproxima do seu final mas a missão continua. Dar graças a Deus é também dispor-se a abraçar o apostolado no mundo e nas situações do nosso quotidiano, transformando-nos em sinais indicadores do caminho que leva a Deus. Somos convidados a ter a ousadia de imaginar que o nosso testemunho é o mais importante ato evangelizador que podemos realizar e mesmo no escondido de nossas vidas é sempre possível, pelo exemplo, aproximar de Deus aqueles que estão desesperançados e aflitos pelos sofrimentos, a tristeza e a solidão.

5) Viver e celebrar juntos é um imenso dom que Deus nos concede. Unidos na mesma fé e no mesmo compromisso de batizados, vamos sair desta celebração renovados em nosso desejo de manifestar Deus ao mundo através de nossos atos simples no dia-a-dia. A santidade é uma caminhada possível e necessita de um primeiro passo. Deus já nos alimentou nesta santa Ceia e nos convida e encetar esta jornada, buscando fazer bem e com justiça as pequenas coisas do nosso quotidiano. Sua força nos acompanha, seu amor nos corrige e suas graças nos transformam!

6) Aproveitamos, ó Senhor, a participação nos vossos mistérios. Fazei que eles nos ajudem a amar desde agora o que é do céu e, caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam.

7) O dízimo não é garantia de salvação. Podemos vê-lo como um auxílio. E o será de fato se for fruto da livre doação do dizimista, um gesto consciente para auxiliar no crescimento da comunidade. "Com o dízimo não se compra um pedaço do céu". Infelizmente, existem pessoas achando que sendo dizimistas têm direito de maior voz ou atenção na comunidade. Se o dizimista é um membro do corpo da comunidade como os demais, ele também tem os mesmos direitos e obrigações. Não deve haver diferença entre os cristãos, nem entre os dizimistas e os não-dizimistas, muito menos entre aqueles que podem contribuir mais e os que doam generosamente o pouco que lhes é possível. Todos somos responsáveis pelas nossas comunidades.

8) Senhor Jesus, ensina-nos a amar e acolher como tu amaste e acolheste as pessoas. O teu perdão revela-nos o amor de teu e nosso Pai. Desperta as nossas comunidades para que acolham a tua prática: sempre mais abertas e acolherem também as mulheres nos vários ministérios e serviços. Que não haja discriminação e marginalização, mais integração e solidariedade. Amém.

9) Senhor Jesus, tu nos ensinaste tantas coisas belas no evangelho que refletimos hoje tu identificaste tua palavra com o amor: amando, guardaremos tuas palavras e estas nos levam ao amor; prometeste-nos a paz, e pediste que a vivêssemos entre nós; pediste-nos alegria pelo dom da tua vida; não escondeste tua próxima partida... Pedimos-te, Senhor Jesus, que nos faça compreender e viver tudo isto. Em nome do teu e nosso Pai. Amém.

10) O amor aos irmãos é um gesto nobre que nasce da vontade do coração de cada homem, porque Deus, nossa força habita no coração de cada um de nós, basta a nós encontrá-lo. A compaixão é um sentimento de nobreza humana e ao mesmo tempo divina. A compaixão é uma força que nos capacita não somente a sofrer a mesma paixão que o irmão que o irmão, mas a lutar concretamente pelo bem do próximo com a totalidade de nosso ser.

11) Senhor, acompanhai nossa vida, nossas lutas de cada dia, nossa alegria e nossa tristeza. Cada um de nós seja mais otimista, mais caridoso, mais atencioso e alegre. Cada um de nós seja um semeador de paz e bondade, um coração cheio de esperança. Assim estaremos cumprindo o mandamento do amor ao próximo e estaremos amando a vós, acima de todas as coisas. Senhor, muito obrigado. Amém.

12) Senhor Deus, vós distribuís todos os dons gratuitamente. Derramastes e continuais derramando vossas bênçãos sobre cada um de nós sem exigir nada em troca.
Concedei-nos a graça de fazermos o mesmo. Que cada cristão colabore com sua comunidade. Cada um dê o que manda seu coração e o que exige sua consciência. Isto constitui sinal de que somos cristãos, vivemos em comunidade, a nossa família, e nos preocupamos uns com os outros. O dízimo é um gesto de ação de graças, um ato de gratidão a Deus por suas infinitas graças. Ele é gesto de amor, de partilha, de doação.
Não é esmola para tranquilizar a consciência. É uma doação espontânea, livre e generosa que caracteriza o desapego do cristão. Que eu não me feche no pouco ou muito que tenho, mas esteja aberto às necessidades da comunidade. Ela necessita do meu tempo e do meu trabalho, do meu saber e dos meus bens. Só assim me sentirei membro ativo e responsável. Derramai sobre nós as bênçãos necessárias para abrirmos nosso coração à doação. Só quem é generoso e não tem medo de dividir está, de fato, aberto para acolher os benefícios de Deus.

13) Em Deuteronômio 14, 27-29 encontramos: "Não descuides dos levitas do templo, para que o teu Deus te abençoe em todas as tuas obras". Aqui está a grande finalidade do dízimo: sustentar a Igreja, torná-la cada dia mais missionária e, conforme Paulo nos exorta, acolhendo as viúvas pobres, órfãos e os irmãos necessitados.

14) Ser dizimista é converter-se; e a conversão implica em deixar de lado nosso egoísmo, o nosso "eu", renunciar a si mesmo. Somente pela conversão é que conseguimos enxergar as necessidades de nossa Igreja, de nossos irmãos carentes dos bens materiais e espirituais. E somente pela conversão atingiremos as dimensões do dízimo - Religiosa, Social e Missionária.