É um desafio e uma questão que a Igreja Católica se coloca, de maneira mais acentuada, neste início de século e de milênio. É sabido que "Deus não escolhe os habilitados, mas habilita os escolhidos", o que supõe, de um lado o chamado e, de outro, a resposta, livre e espontânea. Os desafios, que são muitos, poderiam ser resumidos num só: evangelizar uma sociedade em rápida mudança, que gera comportamentos humanos inéditos e suscita problemas éticos inteiramente novos, exige um presbítero particularmente capaz de escutar e discernir os "sinais dos tempos" e de adquirir, ele mesmo, uma experiência mística sem a qual não subsistirá nem como cristão e muito menos como pastor do Povo de Deus.