I - INTRODUÇÃO

 

 

1)Nexo: Nosso tema, no seu conteúdo, é a abrangência da realização da vocação à santidade. É a resposta, na História, e no Evangelho, a esse chamado.

2) Colocações: Tema, portanto, muito importante; difícil; necessário; nobilíssimo; deleitabilíssimo.

3) Fonte principal para todo o tema. Lúmen Gentium, Cap. VII e VIII; secundária: "A Igreja de Cristo" de Jacques Maritain.

 

II - DESENVOLVIMENTO

1) Primeira consideração: a escatologia na realidade da Igreja. (Credo; Mt. 7,22; 10,15; 11,22; 12,36; 13,40; 16,27; 31,45; At. 3,21; 10,42; 17,31; 24,25; Rom. 2,5; 5,16; 14,10; Icor. 3,13; 4,5; 2 Cor. 5,10; Tim. 4,1; 2 Tess. 2,5 ss; 2 Pd. 2,9; Apoc. 20,11 ss.

2) A escatologia na realidade do próprio mundo: Rom. 8,19-21); 1 Cor. 7,31; 2 Pd: 3,10-13; Apoc. 21, 1 e 2; Ef. 1,10; Col. 1,20. (Novo céu e nova terra).

3)Esta restauração prometida, entretanto, já começou em Cristo e continua na Igreja (Fil. 2,12; 1 Cor. 10,11). Está presente na terra, no decurso de sua história, e no céu, na duração de sua eternidade. (Todo o Novo Testamento).

4) Manifestando-se, destarte, em vários estados: de peregrinação (Igreja Peregrina), de purificação (Igreja Padecente) e de glorificação (Igreja Celeste).

5) Uma diversidade de estados, porém, numa unidade de realidade externa e interna, enquanto se opõe a uma pluralidade de Igrejas (não são 3 Igrejas) e enquanto não se divide em si mesma, mas se constitui de uma só fé, um só governo, uma só vida (vida de graça e de caridade).

6) Características da Igreja Peregrina - sofrimento e pobreza (Rom. 8,23); esforço (2 Cor. 5,9); vigilância e penitência constantes (Heb. 9,17); ansiedade de Cristo (Fil. 1,23); esperança otimista baseada numa fé inteligente (Rom. 8,18; 2 Tim. 2, 11-12; Fil. 3,21); firmeza, porque assistida e protegida por Deus (Mt. 16,18).

7) Características da Igreja Padecente-purificação no sofrimento de pensas (2 Mac. 12,31-46; Mt. 6,16; Tg. 3,2; Apoc. 21,27); segurança de salvação.

8) Características da Igreja Celeste - felicidade total na união com Deus por sua visão, por seu amor, e por seu gozo eviternos; adoração; paz; (Mt. 8,11; 22,2-34; Rom. 8,18; 2 Cor. 4,17; 2Tim. 2,10; 1Pd. 5,10; Rom. 5,2; 8,17; 1Tess. 2,12; 2Tess. 2,13; Apoc. 7, 14ss.; 21,1-7; 22,3-5; Jô 3,2; 1Cor. 13,9-12).

9) Relacionamento entre a Igreja Peregrina, a Igreja Padecente e a Igreja Celeste.

Através de comunhão de bens espirituais. Intercessão. Invocação. Sufrágio; estímulo. Caridade. Ajuda. Assistência. Inspiração. Culto a Deus Uno e Trino. EUCARISTIA. (1Cor. 12,8ss; 12,8ss; 1Cor. 12,12-27; Col. 1,24; 2Mac. 12,46; Heb. 13,14; 11,10; Ef. 4,1-2; 2Tess. 1,10).

10) O Mistério de Maria no Ministério da Economia da Igreja.

- Mãe de Deus e do Redentor - logo:

- Imaculada

- Filha predileta do Pai

- Sacrário do Espírito Santo

- Rainha de todas as criaturas "omnipotentia supplex".

- Mãe dos homens - logo:

Medianeira

Espelho de Virtudes

Merecedora de Culto especial

Sinal de esperança

- Mãe de Tipo da Igreja - Imanente à própria personalidade da Igreja. Coração Místico do Corpo Místico de Cristo.

 

III - CONCLUSÃO

Corolários práticos

O estudo da Igreja na visão de seus estados fundamentais.

- Motivação de maior amor a Cristo e à Maria.

- Consideração da nossa dignidade e da dignidade de nosso próximo

- Motivação de nossa esperança

- Motivação de nossa santificação

- Motivação de nosso amor à própria Igreja em sua unidade e universalidade, e na diversidade de seus estados.