Capítulo VIII: A ÉPOCA DE CONSTANTINO

Entre 310 e 312, Constantino se tornara Augusto, imperava no ocidente. No ano 312, Constantino move-se numa guerra contra Maxêncio e cerca Roma. Maxêncio tornara-se cruel e moveu uma perseguição sangrenta contra os cristãos. Crendo ter recebido um sinal do Deus dos cristãos (a visão de uma cruz com as inscrições: "com este sinal vencerás"), Constantino empreende uma ofensiva após colocar a si mesmo e seus soldados sob a proteção do Deus dos cristãos. Vence Maxêncio e entra em Roma.

Constantino se torna Senhor do Ocidente enquanto seu cunhado Licínio governava o Oriente. Em 313 Constantino promulga o Edito de Milão que concedia liberdade de culto aos cristãos. Contudo o cristianismo não seria declarada a religião do Estado. Isso só viria mais tarde com o Imperador Teodósio em 380.

No Oriente seu cunhado Licínio aceitou o edito de Milão apenas por algum tempo. Por causa da rivalidade política com Constantino passou a tomar uma atitude oposta em relação aos cristãos a partir de 320. Licínio começa então a sufocar os cristãos. Com isso Constantino declarou-lhe guerra e o atacou em 324, vencendo-o e destronando-o. Assim, Constantino se torna Senhor único do Império Romano.

Em seu tempo belas Igrejas foram erguidas, as basílicas, como a de São Pedro erguida por ordem do próprio imperador, e outras em Belém, Jerusalém etc. ... Os templos pagãos foram caindo em ruínas especialmente o de Vênus cujo culto era imoral, o domingo foi valorizado como dia festivo oficial, o matrimônio e a família receberam proteção legal. O próprio Constantino se dizia adorador de Deus embora só recebesse o batismo no fim da vida. A capital do império foi transferida para Constantinopla (cidade de Constantino) no Oriente, feita por ele. Hoje é chamada de Istambul e fica na Turquia. A transferência da capital para Constantinopla iria contribuir para o Cisma que a Igreja sofreria mais tarde no século X. Constantino, depois de beneficiar os cristãos morreu no ano 337.

Ele defendeu a fé cristã, instou a todos que abraçassem o cristianismo e interveio em favor da Igreja na questão do Arianismo, no Concílio de Nicéia em 325. Depois de beneficiar os cristãos, Constantino morreu em 337.