Capítulo XII: A IDADE MÉDIA

A maioria dos historiadores escolhem a queda do Império Romano em 476 para marcar o começo da Idade Média. Esse período, que se estenderá até a queda de Constantinopla em 1453, é chamado erradamente por muitos como a Idade das Trevas por ter sido um período de dez séculos de aparente estagnação do mundo. Porém, se analisarmos bem com um olhar mais otimista, a Igreja muito irá contribuir para o progresso da humanidade através do ensino nos mosteiros e universidades que começaram a surgir, tudo isso sem falar nas artes como as grandes catedrais, a música sacra, etc...

A Idade Média pode ser dividida em duas partes: a Alta Idade Média, que vai até o século X e a Baixa Idade Média (ou Idade Média decadente) a partir desse século até o XV. Em toda a sua duração a Igreja exercerá grande influência no mundo pois detém praticamente o controle do ensino e está na vanguarda de tudo. O mundo cristão se submete às leis eclesiásticas e imperadores, reis e príncipes de todas as nações cristãs agem quase sempre sob a influência do papado.

O horizonte dos povos se ampliam e as comunicações são precárias. As viagens eram arriscadas por causa dos salteadores de estrada ou dos perigos no mar. A moda (vestimenta) quase não muda durante esses dez séculos. Foi uma era de crenças e crendices, da acomodação, da inquisição, de guerras sob o pretexto da fé, de feudalismo e de mundo repleto de nobres, cortesãos, cavaleiros e o poder clerical.

Para a Igreja foi uma época onde muitas ordens religiosas surgiram para contribuir na difusão da fé. além dos beneditinos, que já vimos antes, surgirão os franciscanos, os dominicanos, entre outros. Mas será um período difícil para a Igreja em parte devido a problemas com alguns reis da Europa, com cisma no Oriente e a chamada fase obscura do Papado no século X.