Partindo da Arábia, os seguidores de Maomé se organiza, num exército poderoso decidido a combater os fiéis a Alah, o Altíssimo. Depois  de sua morte, seus sucessores formam um reino poderoso na Arábia e partindo dalí iniciam uma série de conquistas. Todo o Norte da África, onde antes estavam os Vândalos, cai em seu poder. Em 711, partindo do Marrocos, o chefe guerreiro árabe, Djebel Al Tarik, cruza o estreito do Mediterrâneo e desembarca na ponta meridional da Espanha. Os visigodos da Espanha não puderam detê-lo e este continua avançando pela Espanha subjugando os cristãos em sua guerra santa (a Jihad). Avançam os árabes também sobre Portugal onde conquistam grande parte. Na Espanha, onde apenas uma parte ao norte consegue escapar de suas conquistas, eles fundam o Califado Muçulmano de Córdova. Depois dirigem-se em direção à França. A Cristandade se lança na guerra para salvar a Europa do domínio dos muçulmanos pagãos. E quando os exércitos muçulmanos chegam a Poitiers, na França, foram derrotados. A ameaça muçulmana foi aplacada na Europa depois que Carlos Martel os derrotou na batalha de Poitiers, na França, em 732.

Enquanto isso, no Oriente, os árabes investem violentamente contra o Império Bizantino. Constantinopla sofre intenso cerco entre 717 e 718 mas resiste com bravura à pressão dos exércitos árabes. Estes, não conseguindo tomar a capital de Bizâncio, voltam-se para o sul onde conquistam vastas regiões, entre elas a Mesopotâmia, e estabelecem uma capital em Bagdá, que será a sede de seu famoso Califado de Bagdá que, inclusive, inspirou os célebres contos das "Mil e uma noites". Esse Califado irá durar de 750 até 1258.