Entre os acontecimentos do fim estão a morte da morte, a ressurreição dos mortos e a súbita transformação dos vivos, o juízo final, a redenção da criação e o cumprimento da promessa de novos céus e nova terra, plenos de justiça.

 

"Mas nos últimos dias acontecerá que o monte da casa do Senhor será estabelecido no cume dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão os povos".

 

Na Sagrada Escritura está cheia de mudanças, ela é, realmente, um compêndio de mudanças. A pessoa atenciosa das Escrituras acaba criando uma mentalidade aberta a mudanças.

 

A possibilidade de mudanças, ainda que não haja a menor esperança, pode ser vista na visão de Ezequiel. O profeta foi levado a um vale cheio de ossos. Os ossos estavam sequíssimos. A vida havia se esvaído muito tempo antes. Era o resto do resto. À voz do profeta, cada um dos 206 ossos do corpo humano se juntou ao seu osso. Por fim, o espírito entrou naqueles corpos, eles recuperavam a vida e se puseram em pé, um exército sobremodo numeroso. O propósito da visão era mostrar a Ezequiel e a todos quantos dela tomam conhecimento a possibilidade e a dinâmica das mudanças.

 

A transformação da água em vinho operada por Jesus nas bodas de Caná, tem o mesmo objetivo. As seis talhas de pedra eram verdadeiras caixas d'água de 100 litros cada uma. Esta água toda foi mudada em vinho - de 3.000 copos de vinho da melhor qualidade. O milagre de Caná da Galiléia "Foi a primeira demonstração pública, dada por Jesus, do seu poder enviado do céu".

 

Mudanças pessoais também estão presentes nas Escrituras, elas registram mudanças tremendas na vida de muitas pessoas. Mudanças de caráter, mudanças de atitude e mudanças de rumo. Por exemplo, Jacó deixou de ser Jacó, "O suplantador", para ser Israel, que quer dizer "Deus é forte" Raabe deixou de ser prostituta e politeísta para ser esposa de Salmon e mãe de Boaz, e para entrar na genealogia de Davi e de Jesus. O prisioneiro Onésimo era inútil (apesar do nome) e se tornou verdadeiramente útil depois da conversão. Os efésios estavam mortos em delitos e pecados, andavam segundo as inclinações da carne, segundo o curso deste mundo e segundo os poderes espirituais do espaço, mas foram alcançados pela graça e ressuscitados moralmente.

 

Nos Evangelhos, Pedro nega o Senhor três vezes seguidas, frente a uma das criadas do sumo sacerdote e em Atos o mesmo Pedro enfrenta corajosamente duas vezes o mesmo sumo sacerdote e todo o Sinédrio.

 

Amós era vaqueiro e cultivador de sicômoros e Deus o tirou de após o gado e o fez profeta. Pedro e André, Tiago e João eram pescadores de peixes e Jesus os fez, pescadores de homens. Paulo era um valente perseguidor dos cristãos e Deus o transformou no maior missionário de todos os tempos.

 

Mudanças  estão presentes na história.  As expressões "Mudarei a sorte de ..." e "Restaurei a sorte de ..." aparecem várias vezes na boca dos profetas que falavam da parte de Deus: Quase sempre referindo-se  a Israel. De fato, quantas vezes Deus tem mudado a sorte do povo judeu, ora em direção à reconstrução de Jerusalém e da nação. A última mudança vai completar meio século agora  a 14 de maio. Foi quando Ben Gurion proclamou  a independência de Israel, "em decorrência do direito natural e histórico do povo judeu e da resolução das Nações Unidas".

 

As mudanças atingem outras nações. Tanto no período bíblico como nos períodos posteriores. Daí ascensão e queda das nações bíblicas (Egito, Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma) e dos grandes impérios dos últimos 500 anos (Mongólia, Portugal, Espanha, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão e, por último, a antiga União Soviética).

 

As mudanças hodiernas são as operadas por aquele que governa o mundo podem ser localizadas e acompanhadas por qualquer adolescente hoje em dia. Aí está a queda do muro de Berlim, depois de 28 anos (1961-1989), e a reunificação da Alemanha.  Aí está o que aconteceu na África do Sul. Ninguém esperava que um negro chegasse à presidência da República. Ninguém esperava que os brancos se submetessem a um presidente negro. Ninguém esperava que Nelson Mandela, depois de passar uma existência (27 anos) na prisão, por sua luta contra a segregação racial, viesse a ser presidente da nação, e tivesse um banco como vice-presidente.  Aí está o final da Guerra Fria, da corrida armamentista e da corrida nuclear. Todos esperávamos o pior, a eclosão da guerra atômica.           Chegamos até a ver, antecipadamente, nas telas do cinema e do vídeo como seria o planeta depois de um acidente ou depois de uma guerra nuclear.

 

Aí está a guinada do Jornal L'Unitá, por décadas órgão oficial do partido Comunista Italiano e representante do eurocomunismo, que publicou os Evangelhos a partir do final de 1994 com a explicação de que jovens precisam conhecer as Escrituras "raízes da nossa civilização". "estamos no movendo de uma era de incredulidade para uma era de fé, à medida que o ano 2000. Se aproxima".

 

As mudanças escatológicas: para onde nos levam finalmente este rodízio de mudanças, tanto a Deus como as dos homens, tanto as mudanças pessoais como as mudanças das nações?

 

A resposta é uma só: todas as mudanças estão nos levando direta ou indiretamente para a Nova Criação. Mas, veremos muitas mudanças. Serão as últimas, provocadas pela plenitude da salvação, pela plenitude do reino e pela plenitude da glória de Deus. Chama-se de Escatologia ou os Novíssimos a parte da Teologia que estuda as mudanças que precedem e dão origem ao Paraíso Recuperado, conforme já fora mencionado em vários pontos de nosso presente trabalho.

 

As mudanças escatológicas serão mais visíveis e concretas a partir da Parusia, palavra grega que significa presença, vinda, chegada, e que se refere à vinda de Jesus em "poder e muita glória". Este acontecimento, mais marcante ainda do que a encarnação do verbo, é também chamado de a volta do Kyrios, a segunda vinda ou o segundo advento. Na Epístola aos Hebreus diz-se que Jesus, "tendo se oferecido uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação".

 

Entre os acontecimentos do fim estão a morte da morte, a ressurreição dos mortos e a subida transformação dos vivos o juízo final a redenção da criação e o cumprimento da promessa de novos céus e nova terra, plenos de justiça

 

8.1. A RESSURREIÇÃO: UMA ESPERANÇA.

 

O dogma da ressurreição dos corpos não ocupa o lugar que lhe cabe no universo religioso do cristão. Outrora,  isso já acontecia, mas por motivos diferentes.

 

Durante muitos séculos, pelo menos no Ocidente, o dualismo bastante freqüente entre a alma e o corpo - herança do paganismo grega - levou os cristãos a darem apenas uma importância secundária ao destino do corpo e da criação material em geral. Mais do que isso, a realidade corporal era antes desconsiderada, às vezes até mesmo desprezada, porque era tida como o terreno por excelência da culpabilidade. A partir do Renascimento, oposição ainda se tornou mais rígida entre o mundo do espírito e o mundo do corpo; o mundo do espírito era o único onde podia  haver uma verdadeira  religião, e ligá-la de algum modo ao mundo do corpo era destiná-la a uma degradação progressiva. É  assim que a religião de Cristo era interpretada "em espírito e verdade". Em tais perspectivas, é bastante evidente que o dogma da ressurreição dos corpos não interessava muito ao processo da fé.

 

Hoje, o problema é muito diferente. A escala de valores em relação ao corpo e à matéria transformou-se profundamente, algumas vezes até inverteu-se. O domínio que o homem adquiriu sobre o universo material convida-o menos à contemplação das realidades espirituais do que à transformação do mundo visível e do que à humanização da terra. A realidade corporal volta ao primeiro plano e o homem, de bom grado, e reveste de uma bondade fundamental. No entanto, o dogma da ressurreição dos corpos na maioria das vezes permanece estranho às perspectivas do cristão, porque não é feita a articulação entre esta realidade dos fins últimos e a tarefa de construção do mundo que se impõe ao homem no presente, com a reta e justa distribuição do Bem Comum, da "hipoteca social", como expressa João  Paulo II em Puebla.

 

Estabelecer esta articulação é responder a uma pergunta que o cristão de hoje deve necessariamente formular. Caso contrário, o abismo aumentará sempre entre o universo da fé e o atual campo das responsabilidades do homem. Aliás, é provável que a reflexão teológica sobre este problema tome uma amplitude cada vez maior, preludiando interessantes desenvolvimentos dogmáticos.

8.1.1. A RESSURREIÇÃO DOS CORPOS, CRENÇA TARDIA EM ISRAEL

Antes de falarmos da Ressurreição cristã é, sem dúvida alguma, mister falar da concepção dos judeus a respeito do assunto. Pois bem, o Deus de Israel dispõe de um domínio soberano sobre a vida e a morte. Ele pode até mesmo voltar  à terra este ou aquele que já tivesse descido ao xeol, como atestam os milagres de ressurreição operados por Eliseu.

 

Mas o tema da ressurreição está, antes de tudo, ligado à história da salvação. Ele exprime a esperança coletiva de Israel. O povo eleito não estará sempre em poder dos infernos, pois algum dia a morte será destruída. O povo será então definitivamente restaurado, e o Resto fiel surgirá da morte. Esmagado pelo sofrimento e pela morte, o Servo sofredor verá a luz e compartilhará os troféus da vitória. No entanto, é preciso esperar o século II antes de Cristo para que seja claramente colocado o problema da ressurreição individual: é a época da crise dos Macabeus e há mártires. Uma esperança os sustenta: no momento da restauração final, Deus fará com que eles subam do xeol para participar do Reino; o mesmo não acontecerá com os maus.

 

A insuficiência da concepção religiosa de Israel relativa à ressurreição dos corpos testemunha o caráter ainda limitado de sua busca de fé. Aqui, como em muitos outros campos, a insuficiência é devida a uma espécie de impossibilidade de Israel diante da morte. Para que a morte revele seu segredo e apareça como local de uma passagem para a vida eterna, em vez de ser apenas a conseqüência do pecado, teria sido necessário que o homem judeu alcançasse a pobreza radical que considera a morte como campo da maior obediência e do maior amor. Nesta condição, a morte teria sido percebida como a experiência cruel, mas necessária,  abrindo ao homem todo a porta da vida.

 

 

8.1.2. O CRISTO RESSUSCITADO, RESPEITO EM SEU CORPO CONTEÚDO ESSENCIAL DA FÉ

 

Com a vinda do Messias, toda imprecisão é eliminada a respeito  da ressurreição dos corpos. Mais do que isso, este elemento de fé é tão essencial que a Boa-Nova da salvação do homem pode, na verdade, ser considerada como entrada na ressurreição de Jesus em seu corpo.

 

O Reino esperado por, Israel devia surgir com esplendor e descer do alto de uma só vez, por um ato do poder de Deus e de seu Messias. Ora, nada disso acontece. Jesus se proclama Salvador e inaugura na terra o reino inesperado da própria Família do Pai Criador à imagem e semelhança de Deus, o homem é realmente chamado à condição filial no elo vivo com o Homem-Deus, mas sua qualidade inteiramente gratuita de companheiro de Deus deve apoiar-se em sua liberdade de criatura, uma liberdade que pode exercer-se validamente na obediência à condição terrestre até à morte.

 

Enquanto o homem judeu encarava a supressão da morte como condição da ressurreição futura, Jesus nos desvenda a morte como o caminho que se deve tomar na obediência para ter acesso à vida. Ele morre na cruz, na fidelidade à sua condição de criatura, cumprimento até o fim - no despojamento radical de si próprio - as exigências do amor de Deus e de todos os homens. Assim defrontada, a morte é restituída à sua verdade; ela é o lugar da grande passagem para a vida eterna. Jesus ressuscita na sua alma e no seu corpo, pois toda a sua a sua realidade de homem foi engajada no longo itinerário no qual constituiu sua obediência de Verbo encarnado.

A ressurreição de Jesus em seu corpo, revela as dimensões fundamentais da salvação. O homem é chamado, em Jesus, a entrar na Família do Pai. Mas ele entra nela como criatura, isto é, fazendo funcionar ativamente todos os recursos de sua liberdade e tomando, com isso, o caminho pascal, definitivamente aberto pelo próprio Jesus. Assim como a alma, o corpo (e a criação material) se encontra engajado nesse caminho, pois só existe liberdade humana encarnada.

 

 

8.2. RESSUSCITADO COM CRISTO NA IGREJA

Entrando na Igreja pelo batismo, o homem se encontra estabelecido no elo vivo com Cristo, ressuscitado em seu corpo. O aprofundamento eclesial desse elo permite ao homem retomar, por sua  própria conta, o itinerário pascal de Jesus de Nazaré e, com isso, contribuir, por sua vez, para a edificação do Reino.

 

O Espirito do Ressuscitado renova em nós o que São Paulo chama de "o homem inteiro" a fim de que, libertados do pecado, entremos no caminho da obediência até à morte. Mortos com Cristo, também somos ressuscitados com ele. Desde aqui na terra, toda defrontação com a morte, a exemplo de Cristo, propicia a verdadeira vida do reino: neste sentido, o cristão já está ressuscitado com Cristo.

 

Mas tal afirmação deve ser considerada de perto. Se o cristão já está ressuscitado com Cristo, isso significa que o Espírito do Ressuscitado está agindo aqui na terra em toda a realidade do homem e a criação material a ele ligada referem-se, de fato, à sua ação. O Reino que se constrói aqui na terra compõe-se de homens e não de almas. Dizer que o espírito do ressuscitado age sobre a terra é afirmar que um dinamismo misterioso arrasta progressivamente nosso universo para a grande passagem através da morte. No Término disso, produzir-se-á a realização final; mas, no decorrer da história, essa realização se prepara, edifica-se aos poucos em torno e na dependência do que já está realizado em Jesus Cristo.

O que podemos fazer, além disso, sobre a ressurreição que atinge o corpo desde aqui na terra? O corpo é a "mediação material" da comunicação e da comunhão entre os homens. Ele não é estranho à vida da consciência espiritual; muito pelo contrário, ele é, em sua realidade essencial, aquilo que permite à vida do espírito construir-se e abrir-se ao intercâmbio interpessoal  na verdade e no amor. Na perspectiva cristã, o corpo é mesmo o instrumento da caridade; podemos dizer que o exercício de um amor fraterno universal remodela o próprio corpo e o encaminha para o seu verdadeiro destino. Não é neste sentido que o corpo participa da ressurreição, desde aqui na terra, se é verdade que o corpo ressuscitado é o instrumento perfeito de uma comunhão efetiva com todos os homens? Não é proibido pensar assim.

 

 

8. TESTEMUNHAS DA RESSURREIÇÃO DOS CORPOS

O dogma da ressurreição dos corpos tem uma importância particular em relação às atuais exigências da missão. Ele permite compreender a que ponto o cristianismo se refere à salvação do homem em sua realidade integral; além disso, ele próprio é percebido em seu atual significado para o progresso da fé.

O cristão terá a preocupação de manifestar que a Boa-Nova da salvação não atinge apenas o plano dos valores espirituais: o homem é atingido por ela em todas as dimensões de seu ser. É  o homem bem concreto, tal como se encontra em sua condição terrestre, pobre ou rico, negro ou branco ou amarelo, que é chamado para a condição de filho de Deus. O melhor meio de prová-lo é mostrar claramente que o reino inaugurado em Jesus Cristo se constrói aqui na terra a partir de um engajamento da fé onde o homem mobiliza todas as sua energias, tanto corporais quanto espirituais, para construir um itinerário de obediência até à  morte. A partir do momento em que não é mais preciso fugir de sua condição terrestre para ir ao encontro da salvação, tanto o corpo quanto a criação material revelam sua dignidade no desígnio salvífico de Deus.

 

Mas, se o reino definitivo é gerado na terra,  e se é preciso afirmar particularmente a identidade fundamental do corpo aquém e além da morte, podemos acrescentar imediatamente que o dogma da ressurreição dos corpos interessa diretamente à pesquisa que o homem moderno faz para descobrir o fundamento último de seu esforço de construção do mundo. Esse esforço não é valorizado apenas na medida em que expressa a fidelidade do homem à sua condição de criatura; ele tem um valor próprio em relação à salvação. Isto porque a humanização da terra, na medida em que é realmente o fruto da obediência do homem à sua condição terrestre de criatura, prepara ativamente a morte cósmica e a transfiguração final do universo. O dinamismo da ressurreição dos corpos opera neste campo.

 

 

8.4. A ASSEMBLÉIA EUCARÍSTICA E A RESSURREIÇÃO

Na primeira epístola aos Coríntios, no capítulo em que fala da refeição do Senhor. São Paulo faz alusão à indignidade de seus correspondente quando comem o pão ou bebem do cálice, e acrescenta este versículo, à primeira vista enigmático: "É por isso que há entre vós muitos doentes e enfermos e que grande parte está morta". Para o apóstolo, a participação no ressuscitado que é oferecida aos cristãos na partilha do pão eucarístico tem tamanha repercussão, mesmo no plano de seu corpo, que, por mais impossível que seja, se eles pudessem comer o pão e beber do cálice em perfeita dignidade, seu corpo já estaria integralmente transformado e não mais conheceria a doença nem a morte.

 

De fato, a assembléia eucarística é o lugar privilegiado no qual o espírito do ressuscitado atua. Na medida em que o homem se ajusta a esta ação pelo sim da fé viva, ele está integralmente ligado a ela, em sua alma e em seu corpo, pois o sim da fé é um engajamento de toda a pessoa. Além do mais, este dinamismo unificador da fé alcança sua intensidade máxima onde a Eucaristia é celebrada, por causa de seu caráter ritual. No rito eucarístico, as "profundezas" da consciência humana podem ser realmente atingidas pelo Espírito do ressuscitado, com tudo aquilo que esse termo  "profundezas" significa de enraizamento biológico. O corpo participa então verdadeiramente da ressurreição de Cristo; ele próprio  é levado pelo movimento do amor universal e chamado a passar pela morte, a fim de conhecer a glória da transfiguração.


Mq 4,1.

Ez. 37. 1-14.

Jo 2, 11.

Gn 32, 28

Rt 4, 18-22;  Mt 1, 5.

Fm 11.

Ef 2.1-10.

Lc 22, 54-62.

At 4, 5-22; 5, 17-32.

Am 7, 14.

Mt 4, 18-22.

At 9, 1-30.

Jr 30, e 18; Ez 16, 53; Os 7, 1; Joel 3,1; Am 9,14;  Sf 3, 20.

The Day After.

Mt 24, 30.

Hb 9, 28

Cf.  Is 25, 8 1 Co 15, 26, 54-55.

Cf.  1 Co 15,50-53, 1 Ts 4, 13-18.

Cf.  Mt 25, 31-46.

Cf.  Rm 8, 20-21

Cf.  2Pd 3. 13, Ap 21, 1-7.

Cf. Is 53, 11-12.

Cf. 2 Mac 7, 9.14.

1 Cor 11, 30.