INTRODUÇÃO

Este pequeno artigo apresenta dois temas teológicos desenvolvidos de modo particular pelos Santos Padres tendo Ireneu como ponto limite do mesmo. Contém ora trechos de textos dos Santos Padres ora apenas um pequeno comentário feito a partir de um texto ou trecho de um texto que é apenas citado, contudo não transcrito, isto porque, visamos aqui, apenas abarcar não de forma profunda este dois temas teológicos, a saber: Penitência e a  Verdadeira Divindade de Jesus Cristo.

 

PENITÊNCIA

Os escritos extra bíblicos cristãos mais antigos nos oferece  sobretudo indicações gerais sobre a necessidade da penitência, da confissão e da remissão dos pecados, sem precisar com maiores requintes se esta última seja conexa da Igreja exercitando o seu poder de absolvição.

 

 

A Didaqué exorta à penitência e a confissão dos pecados primeira de celebrar a Eucaristia.  14, I:  "No Dia do Senhor reúnam-se para a partir o pão e agradecer, depois  de ter confessados  os pecados, para que o vosso sacrifício de seja puro". "Confesse as suas faltas na reunião dos fiéis, e não comece a sua oração com má consciência" A confissão dos pecados deve ser feita também publicamente "na assembleia da comunidade". Segundo cada probabilidade se trata de uma confissão geral, habitual também no culto judaico, semelhante ao nosso " Confiteor". "Deveis corrigir um ao outro, não com sentimentos de cólera, mas de paz, assim como se vê no Evangelho. E com  quem tiver feito uma grosseria contra seu irmão, ninguém deve falar.  E eles mesmo não seja admitido a ouvir uma palavra vossa, até que não se arrependa.  As vossas orações, as vossas esmolas e toda ação vossa , procurai fazer de acordo com o que está no Evangelho do Senhor".

 

Clemente  de Roma († cerca do ano 96) exorta os revoltosos de Corinto "a submete-se aos presbíteros e a receber na penitência o castigo, pregando a genuflexão do coração" .  Assim como a penitência vem imposta dos presbíteros, exorta se alude a uma penitência eclesiástica.

 

Inácio de Antioquia († Cerca do ano 107) anuncia àqueles que façam penitência para remissão dos pecados da parte do Senhor: "Eu por minha parte cumpri o meu dever, agindo como homem destinado a unir.  Deus não mora onde houver desunião e ira.  A todos porém que se converterem perdoa o Senhor, se voltarem à unidade de Deus e ao senado do Bispo. Confio na graça de Jesus Cristo, pois Ele livrará de toda cadeia". "Na verdade, os que são propriedade de Deus e de Jesus Cristo estão com Bispo, e todo os que se converterem e voltarem à unidade da Igreja, pertencerão também a Deus, para terem uma vida segundo Jesus Cristo ". Este conselho não é uma exortação, é o próprio presbítero. A remissão dos pecados da parte do Senhor pressupõe a penitência e a reconciliação com a Igreja.

Inácio tem ainda outros textos que matizam este tema, citaremos alguns:

 

 

"Existem pessoas que, com pérfido engano, têm o hábito de expandir aos quatro ventos o nome (de Cristo).  No entanto, na prática agem de um modo indigno de Deus.  Esses indivíduos devem ser evitados por vós como animais selvagens. São cães raivosos que mordem às escondidas. É preciso que tenhais muito cuidado, pois eles são difíceis de serem curados.  Para vós há senão um só médico, feito de carne e espírito, gerado e não criado, Deus nascido na carne, vida verdadeira na morte, nascido de Maria e de Deus, antes sujeito ao sofrimento e depois não mais, Jesus Cristo Nosso Senhor".

 

Deveras, o agir, o comportamento deve ser digno e condizente com o que se propaga, isto é, se digo que sou cristão, o ser de Cristo, devo sê-lo total, evitar toda queda para que com Ele possa me elevar como filho de Deus e para que este mesmo possa me curar. Uma  cura difícil se me prendo e me "enrolo" com o pecado, pois o pecado é morte e ser de Cristo deve se vida e vida em abundância, pois foi para isso que Cristo armou sua tenda no meio de nós. Nesta mesma carta aos Efésios 14, 2, expressa o seguinte:

 

 

"Não há quem a fé e possa pecar.  Não há quem possua a caridade e possa odiar.  A árvore se reconhece pelos seus frutos.  Assim, aqueles que professam ser do Cristo, serão reconhecidos pelas suas obras.  A rigor, não importa tanto a momentânea profissão de fé, mas sobretudo o estar na potência da fé até o fim".

Inácio realça sempre a figura do Bispo como sendo a presença da comunidade, enquanto a penitência ele diz que o bispo é colocado como meio e o bispo é que reconcilia com Deus, conforme escreve aos Esmirnences 9, 11:

 

"É uma coisa racional o encontrar o nosso bom senso, e já que estaremos ainda no tempo hábil, converte-nos a Deus.  É uma coisa boa o reconhecer a Deus e ao bispo.  Aquele que presta honra ao bispo, é honrado por Deus.  Aquele que faz qualquer coisa às escolhidas   do bispo, torna-se servo do Diabo".

 

Inácio ainda faz uma referência e qualifica o sentido de odor, ou seja,  a graça é o odor de Deus e o pecado é o odor do maligno, como o faz aos escrever aos Magnésios 10, 2:

 

"Removei o lêvedo ruim, que se tornou velho e ácido, e transformai-vos em lêvedo novo,  ou seja Jesus Cristo.  Que Ele seja o sal da vossa vida, de modo que nenhum entre vós se corrompa. Pois é pelo odor (ormês)  que sereis julgados".

Policarpo († 156) exorta os presbíteros a ser "compassíveis e misericordiosos acerca de  todos, não severos no juízo, recordando que todos são devedores pelos nossos  pecados". "Senti muita dos  por causa de Valente, o qual foi, por algum tempo, presbítero entre vós. Pois ele ignorou, como vós o sabeis, o cargo que lhe foi confiado.  Por isso eu vos exorto a abster-vos da  avareza e a serdes castos e sinceros. Abstende-vos de todo mal. Realmente, que não é capaz de governar-se a si mesmo nessas coisas, como poderá exortar os outros?  Se alguém não se abstiver da  avareza, será contaminado pela idolatria, e será considerado como um dos pagãos que ignoram o julgamento do Senhor.  Ou será que não sabemos que os santos julgarão o mundo, como nos ensina Paulo?  Portanto, irmãos, fico muito triste por causa dele (Valente) e de sua esposa. Queira o Senhor conceder a eles um verdadeiro arrependimento. Sede, portanto, também vós moderados a este respeito, e não considereis tais pessoas como inimigos, mas chamai-os d volta membros sofredores e desgarrados, para que salveis todo o vosso corpo (ut omnium vestrum corpus salvetis). Agindo desta maneira, estareis trabalhando para a vossa própria edificação".

 

O Pastor de Hermas († 160) um apocalipse apócrifo composto em Roma verso a mentalidade do II século, fala de alguns doutores que afirmam-no  não ser-lhes outra penitência que  o Batismo. Hermas aprova esse ponto de vista como idéia cristã, mas ressalta que para os cristãos mortos por causa do pecado tem uma  penitência  também depois do Batismo.  Essa penitência é universal - não deste são exclusivos nenhum dos culpados de fornicações (Prec IV, I) - mas vale por uma volta  só: "Se qualquer um  depois da grande e sublime chamada (= o Batismo), tentado pelo diabo, peca, há a disposição uma só penitência (mian  metanoian  ecei) : mas se torna a pecar não lhe é útil absolutamente arrepender-se,  reconseguirá dificilmente a Vida". Isto é, a Igreja não o admite uma segunda vez à reconciliação, e  dificilmente obterá a salvação (Prece. IV, 3, 6).

 

As Epístola de Barnabé, que é considerado como um padre de meio termo em referência a penitência, não nem rigorista e nem moderado, mas realmente é um meio termo como podemos conferir nos seguintes textos:

 

"Examinando atentamente a situação presente, é necessário que procuremos aquilo que nos pode salvar.  Evitemos, com todo cuidado, qualquer tipo de ações iníquas, as quais podem aprisionar.  Odiemos os erros do tempo presente, a fim de sermos amados no tempo futuro. Não deixemos nossa alma desviar-se por quaisquer caminhos, de modo que ela não tenha a ocasião de andar na companhia dos malvados e pecadores, tornando-se assim semelhantes a eles".

 

"Creio que há um templo. Deveis saber como ele deverá ser construído em nome do Senhor.  Antes que nós acreditássemos em Deus, os nosso corações eram uma habitação corruptível e frágil, exatamente como um templo construído por mãos humanas.  Eles transbordavam de idolatria, pois eram moradas de demônios.  Todas as nossas ações eram, com efeito contrarias à Deus. Mas o templo será construído em nome do Senhor.  Aplicai-vos para que este templo seja construído de modo esplêndido.  De que modo? Eu vos explico:  Recebendo o perdão dos pecados, e colocando a nossa esperança em seu nome, nós nos tornamos homens novos, recriados desde o início.  Assim Deus habita verdadeiramente em nós, e fez a sua morada.  De que modo?  Mediante a palavra de sua fé, a vocação da sua promessa, a sabedoria dos seus preceitos, os mandamentos da sua doutrina, Ele mesmo, profetizando em nós, habitando em nós, faz entrar no templo incorruptível aqueles que estavam sujeitos à morte.  Aqui então para nós a porta do templo, desde que nós estejamos com Ele no arrependimento".

Também Justino (Dial 141), Dionísio de Corinto (Eusébio, Hist. eccl. IV, 23, 6) e Ireneu ensinam que todos os cristãos mortos pelo pecado têm aberta a via à penitência. Ireneu cita alguns casos de fornicações e de apostasias os quais, depois de uma confissão pública da própria culpa e depois do cumprimento da respectiva penitência, foram novamente acolhidos na comunidade da Igreja.

 

A VERDADEIRA DIVINDADE DE JESUS CRISTO

Jesus Cristo tem verdadeiramente uma natureza divina e verdadeiramente uma natureza humana unidas em uma só pessoa, aquela do Verbo.  Eis aí, um dos temas estudados de modo particular na Cristologia, tem que é dogma e que gerou também algumas heresias que a própria Igreja teve que lutar fortemente contra para tentar demonstrar a verdade, o que a teologia comumente chama De fide, neste caso - Jesus Cristo é verdadeiro Deus e Filho de Deus em sentido próprio.  O dogma afirma que Jesus pela eterna geração do Pai (Deus) possui a infinita  natureza divina com todas as suas infinitas perfeições.

Desta afirmação dogmática originou grandes heresias, ou seja, a verdadeira divindade de Cristo foi negada na antiguidade cristã da Cerinto, dos Ebionitas, dos Adocianistas e dos arianos. Contudo até mesmo na época moderna tivemos pessoas que discordavam e batiam de frente a este dogma, na maioria oriundos dos Racionalistas do iluminismo e da Teologia liberal.

A tradição eclesiástica mais antiga atesta unanimemente a fé na divindade e na filiação divina de Jesus Cristo, fé que é fundada na Escritura. Numerosos mártires selaram com o próprio sangue,  da época dos Apóstolos, a eles a fé em Jesus Cristo, o verdadeiro Filho de Deus. O Símbolo dos Apóstolos designa Jesus Cristo como o único Filho de Deus (Filius unicus, unus, unigenitus).

Nos padres da Igreja  vamos encontrar esta certeza que parece que está cada vez mais certa, isto é, aprofundada.

Didaqué reconhece Jesus como Senhor "Que a tua graça venha, e este mundo passe.  Hosana ao Deus de Davi.  Quem é fiel, venha; quem não é fiel, converta-se.  Maran atá. Amém" . Aqui vemos como Jesus é reconhecido como Senhor, repetimos, Deus de Davi, Maraná thá.  Ainda na Didaqué podemos ver em 16, 4:

 

"Crescendo a injustiça, os homens se odiarão, se perseguirão e se trairão mutuamente. Então aparecerá o sedutor do mundo, como se fosse o Filho de Deus, e fará sinais e prodígios.  A terra será entregue em suas mãos e cometerá crimes como jamais foram cometidos desde o começo do mundo."

 

E, aludindo a Isaías, servo de Deus na Didaqué temos os seguintes trechos:

 

"Digam primeiro sobre o cálice: "nós te agradecemos, Pai nosso, por causa da santa vinha do teu servo, que nos revelaste por meio do teu servo Jesus.  A ti a glória para sempre."

Depois digam sobre o pão partido: "Nós te agradecemos, Pai nosso, por causa da vida e do conhecimento que nos revelaste por meio do teu servo Jesus.  A ti glória para sempre. ."

 

"Nós te agradecemos, Pai santo, por teu santo Nome, que fizeste habitar em nossos corações, pelo conhecimento, pela fé e imortalidade que nos revelastes por meio do teu servo Jesus. A ti a glória para sempre."

 

Clemente Romano designa constantemente Cristo como o Senhor, chama-o com a letra os hebreus "esplendor da glória de Deus, de tanto superior aos anjos, de quanto o nome, que lhe reserva, elevá-los" e põe em relevo a sua relação de filho com Deus (Cor 36, 2-4). Ele disse d'Aquele: "O centro da majestade de Deus, o Senhor Jesus Cristo, não vem com estrépito da millanteria e da ostentação, se bem que o pudesse, mas com humildade". Cristo é por ele sujeito de adoração, como demonstra a doxologia: "por meio do Senhor Nosso Jesus Cristo, ao qual seja a glória e a majestade pelos séculos dos séculos. Amém".

Dentre os Padres Apostólicos Santo Inácio de Antioquia  é com ele que ensina no modo mais claro a divindade e a filiação divina de Jesus Cristo. Ele designa freqüentemente Cristo como Deus, vejamos:

"Tomei conhecimento em Deus de vosso nome tão apreciado, que granjeastes por uma apresentação correta, baseada na fé e caridade em Jesus Cristo nosso Salvador. Sendo imitadores de Deus, reanimados no sangue de Deus, levastes a termo a obra que vos é congênita".

 

"Nada escapa ao Senhor; antes, o que é segredo para nós está perto d'Ele. Façamos pois tudo como se Ele em nós morasse, para sermos seus templos e Ele nosso Deus em nós.  E é essa realidade; e ela se manifestará aos nosso olhos , se o amarmos devidamente".

 

"Pois nosso Deus Jesus Cristo, tomou carne no seio de Maria segundo o plano de Deus, sendo de um lado descendente de Davi, promovido por outro do Espírito Santo.  Nasceu, foi batizado, para purificar a água pela sua paixão".

 

"Permiti que seja imitador do sofrimento de meu Deus.  Se alguém o possui dentro de si, há de saber o que quero e se compadecerá de mim, porque conhece o que me impulsiona".

 

"Glorifico  a Jesus Cristo, Deus, que vos fez tão sábios, Cheguei a saber efetivamente que estais aparelhados com fé inabalável, como que pregados de corpo e alma na cruz do Senhor Jesus Cristo, confirmados na  caridade no sangue de Cristo, cheios de fé em Nosso Senhor, que é de fato da linguagem de  Davi, segundo a carne, Filho de Deus, porém consoante a vontade e o poder de Deus, de fato nascido de uma Virgem e batizado por João, a fim de que se cumpra n'Ele toda a Justiça".

Considera-o  criador do mundo, referindo a ele a frase:  "Ele falou e foi feito". Confiramos os seguintes textos:

"É melhor calar-se e ser do que falar e não ser.  É maravilhoso ensinar, quando se faz  o que se diz.  Assim, um é o Mestre "que falou e tudo foi feito";  também aquilo que realizou em silêncio é digno do Pai".

Texto que tem ressonância do Salmo 32, 9 - "Porque ele diz e a coisa acontece, ele ordena e ela se afirma" - e ao Gênesis 1, 3 - "Deus disse ­ - 'Haja luz' e houve luz".

Juntamente com a potência criadora ele atribuiu a Cristo também a onisciência (Ef. 15, 3), a preexistência ("Com ele que antes do tempo era junto ao Pai e por fim é do lado"), a gênese (Ef 7, 2), a atemporalidade e a supratemporalidade (Po. 3, 2). Chama Jesus de filho único do Pai (Rom. Proem: Ihsou  Cristou monou uiou autou) Os conceitos basilares da Cristologia inaciana são resultantes em Ef. 7, 2: "Um é o médico, em carne e espírito, gerado e não gerado, aparecendo na carne como Deus, na morte vida verdadeira, tanto de Maria como de Deus, primeiro capaz de sofrer, depois impassível, Jesus Cristo Senhor Nosso."

 

 

Também poderíamos mencionar a carta de Barnabé, 5, 5-11; 12, 10. Policarpo, Fil. 2, 1; 12, 2; Martírio de Policarpo 14, 3; 17, 3: "Nós adoramo-vos (Cristo), porque é filho de Deus".

Os padres apologistas cristãos do século II e do século III ensinam a preexistência e a divindade de Cristo por mais servindo-se do conceito joanino do Logos, mas no determinante as relações internas do Filho com o Pai não são sempre isentos da tendência subordinacionista (Justino, Teófilo de Antioquia, Hipólito, Orígenes).

Aristide de Atenas († cerca de 140) falando  da fé cristã escreve: "Os cristãos têm a sua origem de Jesus Cristo.  Este é dito o Filho  Verdadeiro de Deus e se diz d'Ele que desceu  do Céu como Deus e tomou carne por obra de uma Virgem hebréia e se revestiu  e assim o Filho de Deus tomou morada numa filha dos homens".

Justino Mártir no Diálogo com o judeu Trifão (c. 48-108) nos oferece uma prova particularizada, trata do Antigo Testamento, da divindade  e da filiação divina de Jesus Cristo. Ele afirma que Cristo, o Filho do Criador do mundo, preexistira como Deus e nasce como homem da virgem.

A universalidade da crença na divindade de Cristo vem em seguida atestada de modo particular da regra de fé.

Um testemunho da Arqueologia é aquela constituída do Símbolo do peixe (IcquV = IhsouV  CristoV   Qeou   uioV   swthr) usado a partir do século II.

 

CONCLUSÃO

Em conformidade ao presente trabalho no início apresenta dois temas teológicos desenvolvidos de modo particular pelos Santos Padres tendo Ireneu como ponto limite do mesmo. A Penitência e a  Verdadeira Divindade de Jesus Cristo foram os dois temas escolhidos e apresentados não simplesmente como um comentário, mas em uma espécie de coletânea  e algumas alusões e pinceladas sobre o texto, no entanto, focalizando mais estritamente o tema do que o Padre específico.

O presente possui uma riqueza muito profunda e que até hoje pode ser enriquecido como podemos observar em alguns livros que pesquisamos sejam eles de Moral, de Sistemática, de Sacramentos. Em todos sempre vemos alguns destes pontos aqui apresentados; a Cristologia também tem uma base na Tradição dos Santos Padres e podemos ver também na própria História da Igreja este desenvolvimento que de um certo modo também podemos observar um certo desenvolvimento e podemos até dizer de um certo amadurecimento deste tema  em particular.

Apresentamos, enfim,  uma forma sucinta de algumas notas interessantes extraídas do pensamento dos Padres da Igreja no que se refere a este dois temas;  foi uma pequena tentativa de perceber a sua abrangência nos primeiros anos da Igreja.


DIDAQUÉ 4, 14.

Id. ib.

Id. 15, 3 - 4.

Cor. 57, 1.

Filad. 8, 1.

Idem 3, 2.

Ef. 7, 1-2.

Cf. Jo 101, 10.

Fil. 6, 1

Fil.  11, 1-2.4.

Epístola de Barnabé 4, 1 - 2.

Epístola de Barnabé 16, 7 - 9.

Cf. Adv. haer. I, 6, 3; I, 13, 5 e 7; IV, 40, I).

Um nome Modernista que não podemos esquecer é A. LOISY.

DIDAQUÉ 10, 6.

DIDAQUÉ 9, 2.3.

idem 10, 2

Cor. 20, II; 50, 7.

Ef. 1, 1.

Id. 15, 3.

Id. 18, 2.

Rom. 6, 3.

Esm. 1,1.

Ef. 12, 1.

Apol. 2, 6.

Cf. Dial. 48

Cf. IRENEU, Adv. haer. I, 10, 1.

Cf. As inscrições de Abércio e de Pettorio.