Perdoar é entrar em comunhão com Deus. É seguir o exemplo de Maria, que perdoou todos os pecadores que levaram seu Filho à cruz.

O perdão eleva-nos aos céus, até o trono de Deus. Quando uma pessoa consegue perdoar, o Espírito Santo de Deus infunde amor em sua vida e seus atos transformam-se em amor e alegria.

Para oferecer um dízimo agradável a Deus precisamos, além de outros requisitos, exercer o perdão: tanto pedir, quanto dar.

Devemos pedir perdão a Deus por nossos pecados, por meio do sacramento da Reconciliação (Confissão). Estaremos, assim, reabrindo os canais das graças do Senhor, que fechamos com nossos pecados. Deus, em sua infinita misericórdia, sempre quer abrir as comportas do céu sobre nós e derramar muitas bênçãos. Com nossos pecados dificultamos, ou até mesmo impedimos, que as graças cheguem até nós. O arrependimento e a volta ao Pai abre os caminhos.

É necessário também perdoar ao nosso próximo. Perdoemos as faltas e omissões de nossos irmãos. O perdão é divino, mas com a graça de Deus é possível, mesmo, muitas vezes, sendo difícil.

Além de pedir perdão a Deus e aos nossos irmãos, para oferecer um dízimo agradável ao Senhor é preciso que não nos esqueçamos do dever de fazê-lo sempre com amor e alegria; de praticar a justiça, a misericórdia e a fidelidade; de estar sempre do lado da verdade; de exercer a caridade. Por isso, o dízimo consciente motiva-nos a ser missionários que encaminham as pessoas ao amor e ao perdão de Deus.

Não é apenas o ato de ser dizimista que nos garante bênçãos, muito além do necessário. Para que isso aconteça, é necessário que pratiquemos todos os ensinamentos de Jesus Cristo, que todos os atos de nossa vida sejam em favor do cumprimento do Plano que Deus fez para cada um de nós. O ato não é isolado, é global, de grande amplitude, de conjunto.