Pela falta de uma leitura mais frequente da Bíblia. Temos outras mil razões, mas a maioria, é consequência desta. Vamos citar algumas que são de fácil correção. Temos ainda as que só Deus conhece, pois estão no íntimo de cada irmão.

01. Muito atrapalha a falta de uma prestação de contas clara e transparente. Isto é necessário, pois tem muita gente pedindo dinheiro em nome de Deus, sem explicar o que foi feito com este dinheiro. O que gera esta falha é a desorganização, de uma comunidade. Felizmente estes casos são raros. O povo tem que saber o que foi adquirido com o que a comunidade arrecadou com as festas, promoções, Dízimo, etc. Na maioria dos casos, basta olhar as obras para ver onde está aplicado o dinheiro. O dizimista pode e deve cobrar da coordenação da Igreja, o que foi feito com o que foi angariado. Não pode é deixar de ser dizimista por causa dessa dúvida.

02. Muitos evangelizadores têm dificuldade em falar sobre o Dízimo com medo de serem crucificados como "pedidor" de dinheiro. É um erro imperdoável e, sobretudo uma desobediência às Sagradas Escrituras. Precisamos superar esta barreira.

03. Também, nem todos católicos são dizimistas porque não se sentem valorizados. Precisamos ter um dia especial para o dizimista, uma celebração específica, dar respostas ao dizimista.

04. Falta de planejamento das ações da Igreja na comunidade. Precisamos convocar os fiéis a participarem deste planejamento, assumindo cada um uma parte das tarefas. Naturalmente, colocando a importância do Dízimo de cada um para a realização do que a comunidade planejar.

05. A evangelização para o Dízimo deve começar na catequese, assim o católico adulto já teria ciência de seus deveres de cristão.

06. Ao longo da história da Igreja Católica, usou-se outros meios para arrecadar fundos. Festas, doações, almoços, jantares e, sobretudo taxas. Temos que admitir, cobrar taxa para tudo na Igreja, só para pagar as despesas que o Dízimo deveria pagar, não é certo. Um dízimo organizado permite abolir todo tipo de taxas.

07. A organização interna de muitas comunidades para a motivação do Dízimo é deficiente. Hoje a maioria dos dizimistas católicos são voluntários. Leram a Bíblia, sentiram o despertar de suas responsabilidades e procuraram o padre.

08. Nas missas e celebrações, devemos citar trechos bíblicos que falem sobre o Dízimo e fazer pequenas reflexões. Isto aos poucos vai despertando no católico, que ele está cometendo um grave erro, negando a Deus o que é de Deus.

09. Muitos católicos não são dizimistas ainda, pela falta de empenho de todas as pastorais da comunidade. Isto leva o frequentador da Igreja a pensar que quando falamos sobre o Dízimo, não é com ele que estamos falando. Todas as pastorais devem inserir o tema em suas falas. Todos são dependentes do Dízimo.

10. Se não houver uma equipe responsável pelo tema na comunidade, de nada adianta todas as outras coisas. Temos que ter alguém profundamente interessado. Disposto a ir de casa em casa, evangelizar realmente, sem medir sacrifício. Deixar claro que o Dízimo é importante sim, mas que o mais importante é a presença da pessoa na Igreja.

Paz e Benção

Diácono Claudino