Até o 28 de fevereiro, temos Papa e a oração na Missa citará sempre o seu nome. A partir das 20h de Roma do dia 28, a Sede estará vacante. na Missa, reza-se somente pelo Bispo Diocesano até a eleição do novo Papa.

Como a sede se encontra Vacante, não há Papa, logo não se reza pelo nome do futuro, que não sabemos. Também não falamos nem piedosamente pelo Papa emérito que teremos depois de tantos anos.

Também não se reza no Cânon pelo "Colégio Cardinalício", uma vez que o "Colégio Cardinalício não tem nenhuma potestade ou jurisdição"

Claro, que se pode e há um dever moral" de rezar nas preces (Oração da Assembleia) pelo Colégio Cardinalício e também pelo futuro Romano Pontífice.

veja in http://pt.wikipedia.org/wiki/Sé_vacante:

"A vacância da Santa Sé corresponde ao interregno, ou seja, ao período entre o falecimento ou renúncia válida de um Papa e a eleição do seu sucessor. Durante o tempo em que estiver vacante a Sé Apostólica, o governo da Igreja está confiado ao Colégio Cardinalício. A Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis sobre a vacância da Sede Apostólica e a eleição do Romano Pontífice, promulgada pelo Papa João Paulo IIem 22 de Fevereiro de 1996, estabelece as normas que regem a administração Santa Sé neste período.

 

(…)

O artigo 1 indica que “o Colégio Cardinalício não tem nenhuma potestade ou jurisdição sobre as questões que correspondem ao Sumo Pontífice em vida ou no exercício das funções de sua missão; todas estas questões devem ficar reservas exclusivamente ao futuro Pontífice”. Neste período, o Colégio Cardinalício pode se reunir em dois tipos de reuniões: as Congregações Gerais e as Congregações Particulares.

Devem assistir à Congregação Geral todos os Cardeais não impedidos legitimamente; podem ausentar-se os Cardeais que não têm direito a participar da eleição do Papa. Nela são decididos os assuntos de maior importância, e devem ser celebradas diariamente. Os assuntos são decididos por maioria simples de votos. A Congregação Particular é formada pelo Cardeal Camerlengo e outros três Cardeais escolhidos por sorteio, chamados Assistentes. Nela são decididos os assuntos de trâmites e de menos importância".