Em períodos da história, principalmente críticos, facilmente se puseram esperanças em salvadores sensacionais. O fenômeno se repete hoje em dia. Não raro se criam figuras de heróis com possibilidades de mudar o cenário da história. Denomina-se isso de messianismo.
Expliquemos: em geral, na Bíblia o termo messianismo abarca os ideais que representam o Israel do futuro, correspondente a reino universal de Javé. O caráter único do messianismo hebraico surge da concepção linear da história como processo que se move em direção a um termo final.

Com o estabelecimento da monarquia a ideia messiânica assume a forma política da monarquia israelita e o próprio rei, Davi, com sua dinastia, transforma-se no elemento dominante do messianismo. Com o tempo e a experiência dura do exílio e outras derrotas, Israel aprendeu que a salvação só se concretiza através das intervenção de Javé; e já que o obstáculo para a salvação é a recusa do homem em aceita-la, a intervenção de Javé amiúde assume a forma de juízo. O messianismo, nos livros apócrifos, se apresenta totalmente secularizado, na esperança de um império judaico estabelecido pela intervenção de Deus. Isso obriga Jesus a manter grande cautela no uso de termos messiânicos, particularmente dos referentes ao messianismo temporal. Jesus evita e até proíbe falar em termos messiânicos.
Nesta visão material do messianismo, encontra-se a concepção de um reino terreno e político de Israel. Afirma-se até que o reino terreno durará mil anos antes do fim. Uma concepção fisiologista que coloca em destaque aspectos periféricos e até incompatíveis com toda a doutrina bíblica.
Hoje repete-se este tipo de falsos messianismos sob as mais diferentes formas. É a busca de um extraordinário, quase sempre eivado da concepção restrita de salvador e de cenas ora pavorosas ora triunfais. Tal visão messiânica parte de concepções distintas. Há os que esperam vitórias materiais e encontram messias forjados na técnica ou na terapia espiritual. Outros cristãos suscitam novamente uma espécie de messianismo terreno de reinados materiais ou de tranquilizador de consciência, que destoam totalmente da revelação. É necessário voltar à afirmação solene de Pedro em Cesareia de Filipe: "Tu és o Messias o Filho do Deus vivo" (Mt 16,16).
Em períodos da história, principalmente críticos, facilmente se puseram esperanças em salvadores sensacionais. O fenômeno se repete hoje em dia. Não raro se criam figuras de heróis com possibilidades de mudar o cenário da história. Denomina-se isso de messianismo.
Expliquemos: em geral, na Bíblia o termo messianismo abarca os ideais que representam o Israel do futuro, correspondente a reino universal de Javé. O caráter único do messianismo hebraico surge da concepção linear da história como processo que se move em direção a um termo final.

Com o estabelecimento da monarquia a ideia messiânica assume a forma política da monarquia israelita e o próprio rei, Davi, com sua dinastia, transforma-se no elemento dominante do messianismo. Com o tempo e a experiência dura do exílio e outras derrotas, Israel aprendeu que a salvação só se concretiza através das intervenção de Javé; e já que o obstáculo para a salvação é a recusa do homem em aceita-la, a intervenção de Javé amiúde assume a forma de juízo. O messianismo, nos livros apócrifos, se apresenta totalmente secularizado, na esperança de um império judaico estabelecido pela intervenção de Deus. Isso obriga Jesus a manter grande cautela no uso de termos messiânicos, particularmente dos referentes ao messianismo temporal. Jesus evita e até proíbe falar em termos messiânicos.
Nesta visão material do messianismo, encontra-se a concepção de um reino terreno e político de Israel. Afirma-se até que o reino terreno durará mil anos antes do fim. Uma concepção fisiologista que coloca em destaque aspectos periféricos e até incompatíveis com toda a doutrina bíblica.
Hoje repete-se este tipo de falsos messianismos sob as mais diferentes formas. É a busca de um extraordinário, quase sempre eivado da concepção restrita de salvador e de cenas ora pavorosas ora triunfais. Tal visão messiânica parte de concepções distintas. Há os que esperam vitórias materiais e encontram messias forjados na técnica ou na terapia espiritual. Outros cristãos suscitam novamente uma espécie de messianismo terreno de reinados materiais ou de tranquilizador de consciência, que destoam totalmente da revelação. É necessário voltar à afirmação solene de Pedro em Cesareia de Filipe: "Tu és o Messias o Filho do Deus vivo" (Mt 16,16).